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Aqui é Brasil! Embraer, uma gigante no mercado de aviação.


Em um país tão agressivo e avesso ao setor privado, exemplos de cases de sucesso originariamente nacionais são escassos. A Embraer é um exemplo de empresa multinacional brasileira que deu certo após alguns desentraves e mais um motivo de orgulho nacional nesta Semana da Pátria. Funcionando como uma autêntica montadora de aeronaves e batendo de frente com gigantes como Bombardier e Airbus, a Embraer é a maior empresa mundial em aeronaves de aviação regional e já está presente na aviação comercial em peso.


Atualmente, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) possui um valor estimado em torno de 50 bilhões de reais em ativos totais. Uma receita líquida de 20 bilhões de reais e dívida bruta de 16 bilhões. Isso demonstra finanças saudáveis da empresa que almeja crescer no futuro e seguir em ramos de mercado inovadores, elevando ainda mais o seu nome e do Brasil no mundo.


O setor mais forte da Embraer é o de jatos executivos, setor esse que começou na sua gênese dos anos 1970 e 80 com as célebres aeronaves Bandeirante, Xingu e Brasília. Com o passar dos anos vieram mais aeronaves, e a empresa ingressou no mercado de jatinhos executivos de luxo com a linha Legacy. Atualmente, além dos Legacy de maior porte, para atender um mercado de jatinhos de pequeno porte, a Embraer criou a linha Phenom que faz sucesso e é vista por hangares no Brasil e no mundo.

Embraer Legacy


Embraer Phenom


A linha executiva da Embraer foi o que catapultou a empresa para seguir rumo à aviação comercial. Atualmente, a Embraer é a fornecedora de aeronaves da empresa Azul Linhas Aéreas. Os modelos vão desde o Embraer 190 até o novíssimo Embraer 295. Além do sucesso na área comercial, regional e de jatos executivos, a empresa conta com um portfólio excelente e vendido no mundo inteiro na área de aviação militar.


Embraer E295


A aviação militar da Embraer é outro ponto que a empresa desenvolve bem na Divisão Defesa e Segurança. Atualmente, a Embraer é responsável pelos aviões de combate A-29 Super Tucano (avião de apoio antiguerrilha e ataque leve) vendido em vários países, inclusive nos Estados Unidos e aliados da OTAN. Há também o mais recente cargueiro médio que foi criado para substituir o célebre C-130 Hércules, o KC-390 Millenium. Esse último já com encomendas de países como Portugal, Hungria e outros europeus.



Além desses equipamentos produzidos atualmente, a Embraer foi a responsável pela produção local do caça-bombardeiro A-1, modernização completa das unidades F-5 Tiger (que estendeu a vida desses até a chegada completa dos Gripen NG), e também a modernização dos caças A-4 Skyhawk da Marinha. Há rumores que a empresa pretende expandir sua produção na aviação militar, inclusive com drones de combate e outros caças.



Olhando para o futuro, a Embraer está sendo pioneira no mercado de carros voadores. Não espere algo como o filme De Volta para o Futuro, mas carros voadores como uma mistura entre "mini-aviões" e "mini-helicópteros" com a finalidade de melhoria da mobilidade em grandes metrópoles como Nova York. Nessa cidade, a empresa, através da sua subsidiária Eve, já realizou testes para implementar essa solução, e já capitaliza para iniciar a produção nos próximos anos dos carros voadores.


Projeção de veículos da Eve, subsidiária da Embraer para carros voadores.


A Embraer é motivo de orgulho e de como o Brasil, apesar de todas as dificuldades que coloca ao mercado privado, pode ser um país formidável para o desenvolvimento e surgimento de empresas fortes e inseridas no mercado internacional. A Embraer é uma das principais empresas no ramo aeroespacial nacional e internacional, e a prova inconteste de que o Brasil pode ser uma potência mundial, basta as autoridades se imbuírem dessa tarefa e trabalharem para isso.

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