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A vergonha da campanha "vira voto" mostra o desespero do PT com o desempenho de Lula.

Campanha foi uma forma de burlar o "voto útil" criticado por indecisos, e demonstra a inquietação do PT, apesar de Lula ser o 1º colocado nas pesquisas.

Inquietação é um estado de preocupação; desassossego que impede o repouso, a paz, a tranquilidade; nervosismo. Quando alguém fica inquieto busca formas de, ou sanar o motivo da intranquilidade, ou fugir daquilo. No caso do PT, há sinais de inquietação claros, ao observar últimos movimentos de seus apoiadores e do próprio partido. Veja esses sinais abaixo: I. Campanha "voto útil" Voto útil é quando um eleitor vota a contragosto em um candidato, por observar no outro opositor algo pior. E a esquerda odeia Bolsonaro por ele ser um direitista, por apoiar pautas conservadoras (a despeito de suas atitudes não serem sempre conservadoras), por impedir o plano de aparelhamento estatal que o PT realizou ao longo dos seus 4 mandatos. Mas há uma parcela pequena que não vê nem em Lula, nem em Bolsonaro uma saída. Assim, o PT praticamente implorou semana passada pelo voto útil. A campanha buscou retirar eleitores de Simone Tebet e Ciro Gomes para inflar os números de Lula, e aumentar ideais ilusórios do PT de vitória ainda no 1º turno. A questão é que Lula não tem mais o que fingir. Ele é corrupto, condenado unanimemente em 3 instâncias e depois teve a "ajuda" dos Ministros do STF que indicou, tornando toda a "desacusação" dele mais suspeita ainda. Assim, pedir voto útil contra Bolsonaro, que o máximo que tem contra são lacrações vazias e adjetivos permeados de ranço da mídia carente de verbas públicas e artistas em conchavo com o PT, gerou pouca adesão e pegou mal, demonstrando preocupação com o resultado do pleito do próximo dia 2. II. Aliança ampla com tucanos, jornalistas e artistas Com um candidato forte e primeiro colocado com mais de 10 pontos percentuais à frente, esperava-se que Lula fosse se garantir na corrida eleitoral. Mas, a verdade é que o PT parece precisar de alianças e mais alianças para enfrentar Bolsonaro. Começou pelo Vice-Presidente na chapa. Geraldo Alckimin, conhecido por ser ex-membro do PSDB, se associou a um partido aliado do PT por décadas, o PSB, e garantiu a chapa Lula/Alckimin. Especialistas políticos indicam que a parceria não foi por afinidades, mas uma condição de pessoas poderosas para apoiarem a campanha petista, como um "seguro" contra abusos e erros esquerdistas cometidos no passado pelo PT. Além da aliança improvável entre tucanos e petistas, a candidatura de Lula obteve apoios de banqueiros, grandes corporações, grandes grupos de jornalismo e grandes empresas de marketing. Todos esses visando a famosa "boquinha", no caso de vitória do partido de esquerda. Porém, alguns apoios mais escandalosos chamaram a atenção recentemente, demonstrando certa preocupação com o resultado da votação. Apoios como Marina Silva, forte crítica do PT, após ser Ministra de Lula nos anos 2000, e Miguel Reale Júnior, jurista que entrou com o pedido de impeachment de Dilma Roussef e foi acusado de "golpista" pelo PT em 2016, demonstram os escândalos e paradoxos de pessoas que apoiam o PT hoje. III. Campanha "vira voto" Virar é sinônimo de alguém que está perdendo e muda o jogo ao passar a vencer. O nome "vira voto" passou a ideia de que o atual líder das pesquisas precisa de alguma forma virar. Porém, ele é, em tese, o que receberá mais votos do povo. Assim, o nome não só pegou estranho, mas insuflou os apoiadores de Bolsonaro na tese: "Lula está na verdade atrás de Bolsonaro, e as pesquisas estão mentindo." Além do nome em si, mais uma vez, é basicamente uma campanha de "voto útil" porém sem o nome que pegou mal. Em vídeos que circulam nas redes sociais, artistas e personalidades conhecidas falam abertamente: "Você que não gosta do Lula, mas aceita votar nele, ...". A verdade é que a campanha é um resultado da aliança ampla, que é um resultado da preocupação petista, com o desempenho no dia 2 de outubro. Além de toda essa questão, há a desconfiança do processo eletrônico de votação que não é auditável. A despeito do Boletim de Urna, o trânsito eletrônico/logístico do voto entre a urna e a sala secreta do TSE que realiza a apuração final, não garante que o voto contabilizado ao candidato será efetivamente computado a esse. Essa dúvida é até proibida de ser levantada na democracia livre que vivemos. Não se pode questionar a urna, nem o processo. É preciso aceitá-lo com a mesma fé que se tem na religião e na divindade adorada pelas pessoas.

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