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A verdadeira história do terrorista Carlos Marighella.

Updated: Nov 5, 2021

Membro da ALN, comunista e guerrilheiro: Um homem responsável por muito sangue.

O terrorista comunista Carlos Marighella foi celebrado recentemente pela esquerda no filme do militante Wagner Moura. Obviamente que a história contada no filme visa passar a visão bela e romantizada de um homem que lutava por "igualdade" e pelo ideal comunista, mas os fatos trazem uma história mais perversa e demonstram o rastro de terror e destruição deixado por um dos homens mais perigosos e sanguinários da história brasileira.


Marighella era militante comunista e arruaceiro desde a Era Vargas. Observava no governo autocrático de Vargas uma autoridade opressora e já nessa época, como todo esquerdista em seu repúdio pela educação, abandonou a faculdade para ingressar nas fileiras do Partido Comunista do Brasil. Durante a Era Vargas foi preso e solto na redemocratização de 1945. Mas sua atuação mais intensa foi a partir desse momento, quando se tornou deputado constituinte.


O comunista passou dois anos (1953 e 54) na China que havia acabado de sofrer a revolução de Mao-Tsé Tung. Lá, Marighella aprendeu táticas e técnicas de guerrilha, bem como obteve apoio dos chineses e dos soviéticos para os partidos de esquerda do Brasil. Esses conhecimentos o serviram a partir da implantação do regime militar em 1964, já que o terrorista encontrou a quem antagonizar e a justificativa para implantar seu maior desejo, a luta armada (que ele via como única solução para implantar o comunismo no Brasil).


Assim, após aprender com os chineses, Marighella foi à Cuba ter aulas com os comunistas de Tche Guevara, e retornou um terrorista pronto para agir. Em 1968, ele criou a Ação Libertadora Nacional (ALN), guerrilha de esquerda que praticava atos criminosos e assassinou pessoas durante o regime militar. Assaltos a bancos, invasão de propriedades, luta armada contra forças policiais, mortes, sangue, esse era o rastro da ALN que inspirou a formação de outras guerrilhas como a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária).


Marighella tornou-se a liderança estratégica dos grupos terroristas de esquerda, como um verdadeiro estrategista editou o "Minimanual do guerrilheiro urbano". Esse documento trazia táticas e informações para qualquer pessoa se tornar um terrorista agressivo, assassinar, roubar e usar armas na luta pelo comunismo. O ponto mais aterrorizante da trajetória infame de Marighella foi o sequestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Elbrick. Esse caso, naturalmente, acendeu a luz de alerta para o perigo real que o comunista representava, e a sua perseguição passou a ser prioritária.


Como todo fora-da-lei e comunista assassino, Marighella morreu após embate com forças policiais e graças a ação do delegado Sérgio Paranhos Fleury em 1969. Não foi celebrado como um herói na época, mas a população ficou aliviada com a retirada de circulação do homem responsável por aterrorizar por anos a fio muitos cidadãos de bem. A ALN foi responsável também pelo sequestro de um embaixador alemão, vários roubos e ataques a bancos e pessoas trabalhadoras. O grupo terrorista se definia assim:


Todos nós somos guerrilheiros, terroristas e assaltantes e não homens que dependem de votos de outros revolucionários ou de quem quer que seja para se desempenharem do dever de fazer a revolução.

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