Superioridade aérea é crucial e os russos avançam por terra também. Acompanhe a atualização do Sociedade Inteligente no 5º dia do conflito no Leste Europeu.
Uma guerra não é feita em 1 semana, principalmente com ambos os lados armados. Quando se pensa em conflitos, a imagem que a geração atual tem mais nítida são os conflitos desproporcionais das guerras assimétricas dos EUA que apenas enfrentaram oponentes extremamente fragilizados no Oriente Médio. O último conflito no Iraque, nos anos 2000, levou quase 1 mês para a tomar a capital Bagdá, portanto falar em lados que estão ganhando ou perdendo com apenas 5 dias de conflito é uma temeridade cometida por canais informativos do Ocidente que parecem mais um canal de torcida de time.
A Ucrânia resiste aos ataques russos até o momento, negando o domínio de grandes cidades como Kharkov, Odessa e a capital Kiev. A estratégia ucraniana é a tática de guerrilha e o desgaste das forças russas, até uma desistência da ação pelas perdas do outro lado, ou um acerto de termos para cessar as hostilidades. Com isso, a defesa é desesperada e despreparada, com pessoas comuns empunhando armas para defesa contra o Exército russo. Caças ucranianos fugiram para países vizinhos para evitar abate e outros foram perdidos em combates, a Marinha russa mantém-se no Mar Negro com cruzadores, o que também impede qualquer contra-ataque de Kiev.
Do lado russo, por sua vez, o Ministério da Defesa anunciou do Kremlin que a Força Aérea Russa conquistou a superioridade aérea em todo espaço aéreo da Ucrânia. Muitos caças foram abatidos em solo, e outros foram para países vizinhos. Assim, a Rússia conseguiu negar o espaço aéreo aos defensores. Isso permite o foco das operações aéreas no ataque ao solo e apenas a atenção com pequenos mísseis antiaéreo portáteis de curto alcance e artilharias antiaéreas como canhões e metralhadoras. Além disso, os russos anunciaram o abate de centenas de blindados, baterias antiaéreas e a conquista de cidades medianas.
Moscou acusa os ucranianos que resistem, chamando-os de nacionalistas neonazistas (em alusão à repulsa das populações russas no país, o que levou à guerra civil, e ao reconhecimento russo da independência de Lugansk e Donetsk). Assim, há relatos feitos de artilharias posicionadas em áreas residenciais para usar civis como escudos humanos, o que, segundo a Rússia, é uma estratégia covarde e que leva a baixas civis, mesmo com os russos mirando somente em alvos militares e edificações estratégicas.
Nesse dia, a Rússia já detém dominada praticamente toda a região ao Sul da Ucrânia, no litoral do Mar Negro, em marcha rumo à importante cidade de Odessa. No front leste, a cidade de Kharkiv resiste com os russos encontrando dificuldades para dominá-la. Segundo os russos, não foi feito o movimento decisivo ainda sobre a capital Kiev, pois estão tanto poupando civis, como preparando a ação de tomada no momento apropriado. Os conflitos no entanto seguem nos subúrbios da capital.
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