Um choque de gerações deveria traz uma sucessora mais forte e resistente à anterior. Contudo, desde a geração dos "Baby Boomers" o que se observa é o contrário.
A "geração mimimi" é observada naquelas crianças nascidas a partir do final dos anos 90 em diante. Uma geração que não viveu os horrores das guerras da "Era dos Extremos" do século XX e que foi totalmente manipulada em prol de interesses progressistas para instauração de uma agenda do século XXI voltada para a vigilância, caça e controle dos opositores da hegemonia esquerdista.
Fazer piadas, brincadeiras é algo que ainda está no cotidiano da vida de todos (porque ainda temos liberdade). Já cansei de passar por situações que fui "zoado" por questões físicas do meu corpo, por traços, etc. Isso é parte da vida do ser humano, porém a "geração mi-mi-mi" por ser abastada de direitos e de proteções, sente-se em qualquer caso, ofendida por qualquer palavra. Não reconhecer isso é querer viver fora da realidade numa bolha de reclamar contra quem faz uma brincadeira assim.
Vivemos a era das "fobias". Homofobia: Chamar um colega pessoal (com ele concordando com a brincadeira) de "viado" é inadmissível para os mimizentos. Eu fui vítima de remoção de um post do facebook por brincar com um amigo dessa exata forma, recebendo a mensagem que meu comentário "não estava de acordo com os termos e condições de uso da plataforma". E as fobias não param: Gordofobia, transfobia, xenofobia entre outras.
Claro que existe diferença entre brincar, fazer uma piada ou um meme de cometer crime de calúnia, injúria ou difamação. Contudo a lei já prevê proteção contra isso nos artigos 138, 139, 140 do Código Penal Brasileiro. Portanto, querer punir pessoas que se expressam livremente fora das condições impostas pela lei, é também agir ilegalmente. Querer "cancelar" pessoas por discordância, ameaçar verbal e fisicamente é crime também.
Portanto, o que vemos hoje na internet de escândalos e cancelamentos de pessoas, são atitudes intolerantes, autoritárias e totalmente fora da lei. Perseguir pessoas em nome de "defender" as minorias e atacar "em nome" dos oprimidos é de uma hipocrisia tamanha que não há outra conclusão. Vivemos uma era que o que se quer é que a vida real seja como a postura bela e elegante dos telejornais, uma falsa realidade que suprima os sentimentos e o que nos faz de fato humanos. Daqui a pouco estaremos vivendo num mundo do filme "O Demolidor" de Sylvester Stallone onde seremos multados por violaçõs ao "Instituto da Moralidade Verbal".
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