Há em curso uma campanha da esquerda progressista israelense, apoiada por outras esquerdas de outros países, contra Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Em meio a uma guerra, espera-se que haja união e algumas diferenças sejam colocadas de lado, frente a uma ameaça. No caso de Israel, inicialmente tentou-se colocar essa frente unida entre o atual Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e seu opositor político no parlamento israelense, Benny Gantz. Ambos apareceram juntos poucos dias após os ataques terroristas do Hamas no dia 7 de outubro. Porém, ao observar matérias de jornais, parece que há em curso uma campanha para minar Netanyahu. E essa campanha é muito feita por jornalistas israelenses.
Manchetes de jornais israelenses, dos Estados Unidos e de europeus destacam negativamente de alguma forma a atuação do atual premier de Israel. A campanha mais forte contra Netanyahu aconteceu após acusações de supostas provas que o New York Times (conhecido jornal progressista norte-americano) realizou contra o Chefe de Estado. A alegação principal era que Netanyahu sabia de que o Hamas poderia realizar um grande ataque, e ainda assim deixou acontecer.
Porém a história não é contada por completo. Primeiro que a inteligência israelense (e a americana também) recebem com frequência evidencias informacionais de ataques de grupos terroristas contra Israel. Portanto, uma evidência de mais um ataque, mesmo que seja maior do que os demais comumente tratados, naturalmente são menos prováveis de acontecer. Além disso, houve uma forte atuação de contra-inteligência incomum no evento. Foi noticiado pelo Wall Street Journal a atuação do Irã, e o setor de inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica do país (a qual possui fortes laços e treinamentos com os russos).
Portanto, claro que apurações de erros são necessárias para inclusive evitá-los no futuro, mas o que jornalistas israelenses, norte-americanos e europeus estão fazendo é uma campanha ostensiva de prejudicar a imagem do atual Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu. Não apenas com essa questão, mas o desgosto da mídia progressista com um líder conservador não vem de hoje. É possível observar a campanha nas manchetes que seguem abaixo sobre o premier de semanas e até anos atrás:
A verdade é que Benjamin Netanyahu é um líder com uma postura forte em Israel, e que não aceita o reconhecimento do "Estado" palestino. Dessa forma, se ainda for acrescentado ao contexto o recente embate diplomático entre Israel e a postura parcial pró-Hamas da ONU, há fortes interesses que querem a derrubada de Bibi (apelido dado ao premier). Se a campanha surtirá efeito, o tempo dirá, mas Netanyahu é responsável pela resposta pronta das forças israelenses contra o cruel e bárbaro ataque do Hamas, além de conseguir que operações de resgate de dezenas de reféns fossem feitas na Faixa de Gaza.
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