top of page

A ascensão de Bolsonaro: Uma oportunidade para o fim da Idade das Trevas no meio acadêmico

O fenômeno Bolsonaro irá resgatar o debate acadêmico monopolizado pela esquerda

Platão na Grécia antiga descreveu um mito, no qual pessoas tinham uma ideia de mundo limitada às sombras exibidas na parede dessa caverna. Portanto, possuíam uma visão do exterior extremamente limitada e simplória, uma vez que não conheciam de fato o outro lado.


Essa descrição é, infelizmente, a realidade vivida no meio acadêmico brasileiro da atualidade. Digo isso, por ser egresso desse meio e em muito ter defendido ideias que após sair da faculdade e vislumbrar textos os quais jamais me foram apresentados, obtive um conhecimento e mudei minha forma de ver o mundo e teorizar sobre esse. A academia hoje vive na hegemonia de um pensamento voltado à esquerda política, filosófica e socioeconômica, nutrindo-se de autores como Foucault (pós-modernista) e Gramsci (teórico comunista da Itália na primeira metade do séc. XX), e figuras políticas de esquerda como Ulysses Guimarães, Che Guevara, etc. A verdade é que autores como Burke, Hayek entre outros são totalmente marginalizados de debates ou de aulas nas universidades (isso quando não são hostilizados como conservadores, retrógrados e liberais que não ligam para o bem-estar da sociedade como um todo).


Toda essa realidade no Brasil ainda é uma hegemonia cultural vermelha, onde parece que o dever-de-casa de Gramsci foi seguido, com a promoção de pensadores de esquerda, o domínio de meios de comunicação por enviesamento ao lado favorável do socialismo e também artistas e pessoas influenciadoras esquerdistas. Contudo, a ascensão de Bolsonaro, seja pelo antipetismo, pela corrupção burocrática dos governos "sociais-democratas", pela demonstração de uma guinada para centro-direita, ou (nas palavras de Luiz Felipe Pondé) pela preguiça que toda hegemonia tem de pensar, reascenderam muitos focos de direita ao longo das áreas dominadas pelo socialismo democrata.


Canais de youtube, páginas de facebook, twitter e até filósofos de direita ganharam notória visibilidade após o crescimento vigoroso de Bolsonaro. Assim, muitos que se intitulam "sociais-democratas" (eu particularmente rio da maioria), censuram e são veementemente hostis aos primeiros, rotulando-os de fascistas e autoritários (mesmo com o fascismo tangenciando bem mais com o comunismo do que com o ideário liberal-conservador). Essa reação é natural de uma hegemonia ameaçada e retirada da sua posição de conforto, porém com a falta de argumentação teórico-científica e inércia intelectual de uma esquerda gorda, preguiçosa e até então não ameaçada. Cabe a quem acredita no posicionamento mais a direita levantar-se e aproveitar o fim da censura intelectual e acadêmica dos vermelhos.

Comments


bottom of page