Com desfiles esvaziados, o 7 de setembro de 2023 é mais um duro golpe que denuncia a falta de prestígio das outrora amadas Forças Armadas brasileiras.
Após um dos maiores desfiles da história do Brasil em 2022, ano do bicentenário da Independência, 2023 não foi esvaziado apenas por não ser algum número marcante. Com todos os movimentos políticos nos últimos 12 meses, as Forças Armadas do país perderam e muito seu público cativo por serem julgadas como traidoras e por prestarem continência a um mandatário conhecido por crimes e por ser amigo de figuras nefastas do mundo como Mahmoud Ahmadinejad, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, entre outros.
As Forças Armadas Brasileira, que lutaram contra a esquerda nazista no front europeu, que sempre apoiaram a paz e a nos momentos chaves da história se posicionaram pela liberdade e contra o socialismo, hoje se colocam (ao menos o alto comando) a favor de um governo que se prova, dia após dia, tirano, contra a liberdade individual e a favor do silenciamento de opositores.
Mesmo com a insatisfação da maior parte da tropa (conforme apurado por fontes internas das Forças Armadas), os atuais três comandantes de Força e os oficiais generais que almejam algo do tipo, se mantêm fiel ao governo de Lula. Isso graças a, conforme afirmam essas fontes, uma manobra feita nos idos do governo Fernando Henrique Cardoso, que desvinculou o salário de generais com gratificações conhecidas como DAS do restante da tropa. Assim, os oficiais generais ficam cooptados pelo governo e sua política para poderem almejar promoções de postos e, consequentemente, maiores salários.
O desprestígio e a desonra vieram, não por falta de avisos. Manifestações já no dia do soldado, 22 de agosto, acusavam como o Exército Brasileiro estava esquecido pelo povo, com pouquíssimas pessoas participando das exibições militares pelo país. Em Brasília, o evento conhecido por lotar o pátio da Base Aérea de Brasília, "Portões Abertos", no último dia 03/09, contou com menos da metade do público do ano passado. E finalmente, o vexame dos militares foi coroado com um 7 de setembro que entrará para a história como um dos que tiveram menor público presente. Veja algumas imagens:
Todas as imagens foram extraídas de redes sociais e estão disponíveis na internet.
Lógico que a mídia teve que ativar o controle de danos imediatamente. Confira o Metrópoles tentando dar impressão de que havia muitas pessoas na Esplanada dos Ministérios:
O Globo também publicou, mas buscou a estratégia de desviar o foco dos desfiles e tentar colocar algum tipo de divisão na direita por conta do evento:
Já o G1, braço da emissora Globo News, emitiu a notícia focando apenas no carro de Lula e falando que buscou-se "a União" e o fim do "ódio".
Mas, o governo de Lula não pode tampar o sol com a peneira e de fato muitos de seus apoiadores compareceram aos desfiles, e cenas de violência contra militares e civis, nunca antes vistas na cerimônia de 7 de setembro foram testemunhadas. Um policial militar carregando a bandeira nacional foi morto com um tiro na cabeça e um adolescente de 14 anos foi baleado e morto em outra situação.
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