Com praticamente 100 dias de governo, o PT conseguiu condenar o país ao fracasso econômico. Entenda.
Foi mais rápido do que pensávamos. Com Fernando Haddad no Ministério da Fazendo, e um time nada técnico, mas muito político, o atual governo do Presidente Lula contratou um desastre econômico. Impostos altos, briga para forçar os juros para baixo, reforma tributária que aumentará impostos e um cenário externo desfavorável se avizinham ao Brasil para uma tempestade econômica perfeita. Adicione a tudo isso a incompetência que o PT já demonstrou em outros anos, e entenderá o porquê da tragédia ser uma questão de tempo.
O cenário exterior é desfavorável a Lula. Muitos compraram a ideia de que Lula viria como nos anos 2000 (respeitando o mercado, as regras do jogo e a ortodoxia fiscal e econômica). Porém, Lula mudou e o cenário externo também mudou. Lula não é mais aquela figura que toma cuidados por ter uma carreira política como Chefe de Estado a frente, mas sim como um ex-presidiário rancoroso por ter sido preso "injustamente" e com bem menos tempo para fazer as mudanças que pretende. Além disso, externamente há um cenário caótico, com os EUA fracos, os chineses abrindo as asas inclusive para a América Latina, e o Brasil não sabendo aproveitar oportunidades com esse cenário (ao menos isso não mudou).
Além das conjunturas atuais, Lula continua com sua crescente política de aumentar impostos. Aliás, essa é a forma pela qual o PT sabe governar. A premissa de um governo de esquerda é aumentar o Estado para esse ser o promotor e garantidor da economia. Contudo, assim como não entrega, nem saúde, nem educação, nem outro serviço público para o bem estar social, o Estado não consegue promover a economia sem matá-la antes com os impostos. Já há um aumento contratado para julho que subirá o ICMS sobre combustíveis em todo o país, puxando a inflação de praticamente tudo para cima. Nesse contexto, a Reforma Tributária proposta pelo atual governo é irônica quando propõe aumentar impostos para o povo pagar. Assim, de maneira incompetente (como é de praxe dos petistas), tentam ter a afirmação de que promoveram a Reforma Tributária que terá o efeito oposto ao que deveria.
Finalmente, além de matar a economia com mais impostos (aumento esse admitido pelo próprio Haddad), há a briga com a realidade. A briga do governo de Lula com o Banco Central para redução da Selic é uma verdadeira briga com os fatos. O Brasil precisa combater a inflação crescente desde quando o atual governo assumiu (fruto da alta de impostos e insegurança jurídica promovidas pela esquerda), para isso o juros é a principal ferramenta para conter gastos e crédito que promova o despejo de dinheiro na economia. Além disso, com a alta de juros nos EUA e na Europa, não há outra saída para atrair o investidor estrangeiro, já que o Brasil é muito dependente de investimentos externos diretos para sua economia.
Assim, com mais impostos, menos crescimento econômico, uma Reforma Tributária que será o oposto do que deveria, brigando com a realidade, e um cenário externo desfavorável, a tempestade está chegando. E dessa vez, será quando nem nos reerguemos da última deixada pelo próprio PT. Aliás, em 2015, sem pandemia, sem guerras e sem disputas políticas acirradas como hoje, o PT conseguiu quebrar o país, a única conclusão lógica sobre o atual governo Lula, é que ele fará isso de novo, só que bem mais rápido.
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